segunda-feira, 26 de março de 2012

Medos e Fobias

Medo:


É uma emoção natural do ser humano, que acompanhou toda a evolução da espécie e, provavelmente, foi e continua sendo um dos maiores responsáveis pela sua sobrevivência.
Diante do medo o organismo pode reagir tal qual a ansiedade e, conforme a intensidade, o coração dispara, a respiração acelera, torna-se pálido e transpira.
O fenômeno de ter medo de sentir medo evita que o ser humano sofra alguns momentos de pavor, mas predispõe a sentir um medo antecipadamente.

Fobias:


São medos persistentes, desproporcionais e absurdos de objetos ou situações específicas (que de fato não é perigoso), o que acaba por fazer a pessoa evitar os objetos ou situações que desencadeiam a crise fóbica e apresentar diante dessas situações, ansiedade interna, sempre acompanhada de sintomas do sistema nervoso autônomo. A fobia dividi-se em dois grandes grupos:

Fobias à estímulos externos: 

Agorafobia:


É uma ansiedade que aparece quando a pessoa se encontra em locais ou situações das quais sair ou "escapar" poderia ser difícil, embaraçoso ou como na maioria das vezes , nas quais um auxílio imediato poderia ser difícil caso a pessoa viesse a passar mal.

Fobia Específica:


Tem como característica essencial o medo acentuado e persistente de objetos ou situações claramente específicos, tais como animais, locais fechados, etc. A exposição da pessoa ao estímulo de sua fobia provoca imediata resposta de ansiedade com muitos sintomas físicos (palpitações, tontura, sudorese, tremores). Sintomas mentais (esquiva, fuga ou congelamento).

Fobia Social: (Medo do outro)

A fobia social, tanto como a fobia específica é caracterizada por um medo acentuado essencial e persistente de situações sociais ou de desempenho pessoal, nas quais a pessoa poderia sentir embaraço ou receio ao ser vaiada pelos demais. Os sintomas são basicamente os mesmos da fobia específica, deferindo apenas nas situações capazes de desencadear as crises. Os pacientes com fobia social podem esquivar-se de comer, beber ou escrever em público, e quase sempre quando nas situações sociais temidas, experimentam sintomas de ansiedade, como palpitações, tremores, sudorese, desconforto gastrintestinal, diarréia, tensão muscular, rubor facial (típico da fobia social) e confusão.


Fobia à estímulos internos:


Fobia às doenças e Fobias obsessivas (TOC)






Tratamento:


Psicoterapia e Medicamentoso.



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Transtorno Alimentar

São definidos como desvios do comportamento alimentar que podem levar ao emagrecimento extremo. Os principais transtornos alimentares são: Anorexia Nervosa e Bulimia Nervosa. Ambas envolvem a preocupação excessiva com o peso, representação alterada da forma corporal e medo patológico de engordar.



Anorexia Nervosa:


É um transtorno emocional que consiste em uma perda de peso derivada de um intenso temor de obesidade. A Anorexia Nervosa acomete preferencialmente mulheres entre 14 e 18 anos. O que não significa que não possa ocorrer em pessoas com maior idade.



Sintomas mais frequentes:



  • Medo intenso em ganhar peso, mantendo-se abaixo do normal.
  • Dietas severas ou pouca ingestão de alimento
  • Imagem corporal distorcida
  • Grande perda de peso em pouco tempo
  • Hiperatividade e exercício físico excessivo
  • Perda da menstruação (Amnorréia)
  • Pode ocorrer juntamente com: Depressão, Ansiedade, Baixa autoestima e Vergonha de si mesmo.



Bulimia Nervosa:

É um transtorno emocional que se caracteriza por episódios repetidos de ingestão excessiva de alimentos em um curto espaço de tempo, seguidos por uma preocupação exagerada sobre o controle do peso corporal.



Sintomas mais frequentes:

  • Comer compulsivamente em ataques de fome e às escondidas
  • Condutas inadequadas para compensar a ingestão excessiva de alimentos e não ganhar peso, como uso impróprio de fármacos (laxantes, diuréticos, etc.) e a autoprovocação de vômitos.
  • Erosão do esmalte dentário, podendo levar à perda dos dentes.
  • Mudança no estado emocional, como depressão, tristeza, sentimentos de culpa e ódio de si mesmo(a).








Tratamento:

É realizado por uma equipe multidisciplinar:

- Psicólogo
- Psiquiatra
- Nutricionista
- Endocrinologista
- Clínico geral
- Terapeuta familiar
- Terapeuta ocupacional
- Educador físico, etc.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Transtorno Bipolar



O transtorno bipolar do humor, também conhecido como distúrbio bipolar, é uma doença caracterizada por episódios repetidos, ou alternados, de mania e depressão. Uma pessoa com transtorno bipolar está sujeita a episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevado (mania), e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão). Entre os episódios, é comum que passe por períodos de normalidade.
Deve-se ter em conta que este distúrbio não consiste apenas de meros "altos e baixos". Altos e baixos são experimentados por praticamente qualquer pessoa, e não constituem um distúrbio. As mudanças de humor do distúrbio bipolar são mais extremas e mais duradouras que aquelas experimentadas pelas demais pessoas.  A natureza e duração dos episódios variam grandemente de uma pessoa para outra, tanto em intensidade quanto em duração. No caso grave, pode haver risco pessoal e material.

Existem várias variações do distúrbio bipolar:
§                     TIPO I: Predomínio da fase maniaca com depressão mais leve (distimia).
§                     TIPO II: Predomínio da fase depressiva com mania mais leve (hipomania).
§                     MISTA: Quando os episódios possuem várias características tanto de mania quanto de depressão simultaneamente.
§                     CICLOS RÁPIDOS: Quando os episódios variações humor duram menos de uma semana.
§                     CICLOTIMIA: Os sintomas são persistentes por pelo menos dois anos, períodos em que sintomas de hipomania são leves e depressão ou distimia não são tão profundos para ser qualificados como Depressão Maior.


Tratamento:

Com o uso de medicamentos adequados e de apoio psicológico, é perfeitamente
possível atravessar períodos indefinidamente longos de saúde e ter vida plena


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Por quê procurar um Psicólogo?

Algumas pessoas mesmo com os mais variados tipos de informações à respeito do assunto, infelizmente ainda acreditam que somente quem busca ajuda Psicológica são pessoas com problemas. Além dessas pessoas, que realmente procuram ajuda por terem algum tipo de problema, existem hoje em um número bastante significativo as pessoas que procuram a psicoterapia como uma forma de se conhecerem melhor. A psicoterapia também para alguns é vista como um tratamento para pessoas fracas, mais um erro. Não existem pessoas fracas ou fortes, o que existem são formas diferentes de lidar com as situações.

Imagem - Mente Humana

“O principal objetivo da terapia, não é transportar o paciente para um impossível estado de felicidade, mas sim ajuda-lo a adquirir firmeza e paciência diante do sofrimento. A vida acontece no equilíbrio entre a alegria e a dor. Quem não se arrisca para além da realidade jamais encontrará a verdade.”
(Carl Gustav Jung)

A Diferença entre Psicólogo e Psiquiatra



PSICÓLOGO:



O psicólogo tem formação superior em psicologia, ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. O curso tem duração de 5 anos. No decorrer do curso a teoria é complementada por estágios supervisionados que habilitam o psicólogo a realizar psicodiagnóstico, psicoterapia, orientação, entre outras. Pode atuar no campo da psicologia clínica, escolar, social, do trabalho, entre outras.


PSIQUIATRA:

O psiquiatra é um profissional da medicina que após ter concluído sua formação, opta pela especialização em psiquiatria. Esta é realizada em 2 ou 3 anos e abrange estudos em neurologia, psicofarmacologia e treinamento específico para diferentes modalidades de atendimento, tendo por objetivo tratar as doenças mentais. Ele é apto a prescrever medicamentos, habilidade não designada ao psicólogo. Em alguns casos, a psicoterapia e o tratamento psiquiátrico devem ser aliados.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O que é Psicologia?

Em linhas gerais a Psicologia é uma  ciência que visa compreender as emoções, a forma de pensar e o comportamento do ser  humano. Embora existam diversas áreas e linhas de atuação, a Psicologia busca o conhecimento e o desenvolvimento humano individualmente ou em grupo.

Emoção decorrente do estado de humor

DEPRESSÃO:


O termo depressão pode significar um sintoma, que faz parte de inúmeros distúrbios emocionais e não é exclusivo de nenhum, pode significar uma síndrome, representada por muitos e vários sintomas psíquicos e somáticos ou, ainda, pode significar uma doença, caracterizada por marcantes alterações afetivas.
A sintomatologia depressiva é muito variada entre as diferentes pessoas, cada personalidade se manifesta de uma maneira.
A psicopatologia recomenda como válida a existência de três sintomas depressivos básicos, os quais darão origem a variadas manifestações clínicas. Essa tríade sintomática da depressão seria:

Sofrimento Moral:

O sofrimento moral, ou sentimento de menos-valia, é um fenômeno marcante e desagradável na trajetória depressiva. Trata-se de um sentimento de autodepreciação, auto-acusação, inferioridade, incompetência, culpa, rejeição, feiúra, fraqueza e mais um sem-número de definições pejorativas.


Inibição Global:

A inibição global do organismo é um dos sintomas básicos da depressão e se manifesta como uma espécie de freio ou lentificação dos processos físicos e psíquicos de modo global, como uma lerdeza generalizada de toda a atividade do organismo, psíquica ou física. Em graus variáveis, a inibição geral torna o individuo apático, desinteressado, lerdo, desmotivado, com dificuldade em suportar tarefas elementares do cotidiano e com grande perda da capacidade de tomar iniciativas.


Estreitamento Vivencial:

Estreitamento vivencial é a expressão mais adequada para representar a perda progressiva da capacidade em sentir prazer que a pessoa depressiva experimenta. A palavra para designar o ponto mais alto desse fenômeno de perda do prazer é anedonia, ou seja, incapacidade em sentir prazer por todas as coisas. Na depressão, o estreitamento vivencial faz com que o universo de interesses e de prazeres pelas coisas da vida  
seja cada vez menor e mais estreito.


TRATAMENTO:
Psicoterapia associada à tratamento medicamentoso.