quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Transtorno Bipolar



O transtorno bipolar do humor, também conhecido como distúrbio bipolar, é uma doença caracterizada por episódios repetidos, ou alternados, de mania e depressão. Uma pessoa com transtorno bipolar está sujeita a episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevado (mania), e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão). Entre os episódios, é comum que passe por períodos de normalidade.
Deve-se ter em conta que este distúrbio não consiste apenas de meros "altos e baixos". Altos e baixos são experimentados por praticamente qualquer pessoa, e não constituem um distúrbio. As mudanças de humor do distúrbio bipolar são mais extremas e mais duradouras que aquelas experimentadas pelas demais pessoas.  A natureza e duração dos episódios variam grandemente de uma pessoa para outra, tanto em intensidade quanto em duração. No caso grave, pode haver risco pessoal e material.

Existem várias variações do distúrbio bipolar:
§                     TIPO I: Predomínio da fase maniaca com depressão mais leve (distimia).
§                     TIPO II: Predomínio da fase depressiva com mania mais leve (hipomania).
§                     MISTA: Quando os episódios possuem várias características tanto de mania quanto de depressão simultaneamente.
§                     CICLOS RÁPIDOS: Quando os episódios variações humor duram menos de uma semana.
§                     CICLOTIMIA: Os sintomas são persistentes por pelo menos dois anos, períodos em que sintomas de hipomania são leves e depressão ou distimia não são tão profundos para ser qualificados como Depressão Maior.


Tratamento:

Com o uso de medicamentos adequados e de apoio psicológico, é perfeitamente
possível atravessar períodos indefinidamente longos de saúde e ter vida plena


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Por quê procurar um Psicólogo?

Algumas pessoas mesmo com os mais variados tipos de informações à respeito do assunto, infelizmente ainda acreditam que somente quem busca ajuda Psicológica são pessoas com problemas. Além dessas pessoas, que realmente procuram ajuda por terem algum tipo de problema, existem hoje em um número bastante significativo as pessoas que procuram a psicoterapia como uma forma de se conhecerem melhor. A psicoterapia também para alguns é vista como um tratamento para pessoas fracas, mais um erro. Não existem pessoas fracas ou fortes, o que existem são formas diferentes de lidar com as situações.

Imagem - Mente Humana

“O principal objetivo da terapia, não é transportar o paciente para um impossível estado de felicidade, mas sim ajuda-lo a adquirir firmeza e paciência diante do sofrimento. A vida acontece no equilíbrio entre a alegria e a dor. Quem não se arrisca para além da realidade jamais encontrará a verdade.”
(Carl Gustav Jung)

A Diferença entre Psicólogo e Psiquiatra



PSICÓLOGO:



O psicólogo tem formação superior em psicologia, ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. O curso tem duração de 5 anos. No decorrer do curso a teoria é complementada por estágios supervisionados que habilitam o psicólogo a realizar psicodiagnóstico, psicoterapia, orientação, entre outras. Pode atuar no campo da psicologia clínica, escolar, social, do trabalho, entre outras.


PSIQUIATRA:

O psiquiatra é um profissional da medicina que após ter concluído sua formação, opta pela especialização em psiquiatria. Esta é realizada em 2 ou 3 anos e abrange estudos em neurologia, psicofarmacologia e treinamento específico para diferentes modalidades de atendimento, tendo por objetivo tratar as doenças mentais. Ele é apto a prescrever medicamentos, habilidade não designada ao psicólogo. Em alguns casos, a psicoterapia e o tratamento psiquiátrico devem ser aliados.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O que é Psicologia?

Em linhas gerais a Psicologia é uma  ciência que visa compreender as emoções, a forma de pensar e o comportamento do ser  humano. Embora existam diversas áreas e linhas de atuação, a Psicologia busca o conhecimento e o desenvolvimento humano individualmente ou em grupo.

Emoção decorrente do estado de humor

DEPRESSÃO:


O termo depressão pode significar um sintoma, que faz parte de inúmeros distúrbios emocionais e não é exclusivo de nenhum, pode significar uma síndrome, representada por muitos e vários sintomas psíquicos e somáticos ou, ainda, pode significar uma doença, caracterizada por marcantes alterações afetivas.
A sintomatologia depressiva é muito variada entre as diferentes pessoas, cada personalidade se manifesta de uma maneira.
A psicopatologia recomenda como válida a existência de três sintomas depressivos básicos, os quais darão origem a variadas manifestações clínicas. Essa tríade sintomática da depressão seria:

Sofrimento Moral:

O sofrimento moral, ou sentimento de menos-valia, é um fenômeno marcante e desagradável na trajetória depressiva. Trata-se de um sentimento de autodepreciação, auto-acusação, inferioridade, incompetência, culpa, rejeição, feiúra, fraqueza e mais um sem-número de definições pejorativas.


Inibição Global:

A inibição global do organismo é um dos sintomas básicos da depressão e se manifesta como uma espécie de freio ou lentificação dos processos físicos e psíquicos de modo global, como uma lerdeza generalizada de toda a atividade do organismo, psíquica ou física. Em graus variáveis, a inibição geral torna o individuo apático, desinteressado, lerdo, desmotivado, com dificuldade em suportar tarefas elementares do cotidiano e com grande perda da capacidade de tomar iniciativas.


Estreitamento Vivencial:

Estreitamento vivencial é a expressão mais adequada para representar a perda progressiva da capacidade em sentir prazer que a pessoa depressiva experimenta. A palavra para designar o ponto mais alto desse fenômeno de perda do prazer é anedonia, ou seja, incapacidade em sentir prazer por todas as coisas. Na depressão, o estreitamento vivencial faz com que o universo de interesses e de prazeres pelas coisas da vida  
seja cada vez menor e mais estreito.


TRATAMENTO:
Psicoterapia associada à tratamento medicamentoso.